Os 5 nutrientes mais importantes para o nosso organismo

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Existem 5 nutrientes que os médicos consideram fundamentais para a saúde de qualquer pessoa. Significa que se você cuidar da ingestão correta desses nutrientes, você já larga na frente da maioria da população mundial. Será que você faz uso correto de algum desses nutrientes?

Vamos falar um pouco de cada um deles abaixo. Mas antes acho interessante você assistir esse vídeo do Dr. Lair Ribeiro:

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Vitamina D

A Vitamina D é uma vitamina lipossolúvel. É da família composta das vitaminas D1, D2, D3 e pode atuar em até 2.000 genes em seu corpo. Seu corpo produz vitamina D naturalmente quando está diretamente exposto à luz solar. Mas além disso, você pode obter a Vitamina D através de certos alimentos e suplementos para garantir níveis adequados de vitamina no seu sangue.

Mas quanto é o nível correto? O ideal é você manter a vitamina D acima de 50 no seu exame de sangue. A média da maioria das pessoas é abaixo de 20.

Principais funções da Vitamina D

Talvez os mais vitais estejam regulando a absorção de cálcio e fósforo e facilitando a função normal do sistema imunológico . Obter uma quantidade suficiente de vitamina D é importante para o crescimento normal e desenvolvimento de ossos e dentes, além de melhorar a resistência contra certas doenças.

Se seu corpo não recebe vitamina D suficiente, corre o risco de desenvolver anormalidades ósseas, como ossos macios (osteomalácia) ou ossos frágeis (osteoporose).

Vitamina D e o Sol
Além disso, o médico disse no vídeo que a vitamina D é tão importante que ele considera como se ela fosse uma vacina para o Câncer. Dá para ter uma ideia do quão importante é você manter seus níveis de vitamina D no corpo, correto?

Iodo

Segundo o Conselho Internacional para o controle de transtornos de deficiência de iodo, apenas 74% da população brasileira tem acesso às quantidades mínimas necessárias para evitar os males da deficiência. A adição de 20 a 60 mg de iodo/quilo de sal é muito pouco, pois o ideal de consumo projeta uma adição de 2,5 g/quilo, para um consumo diário de 5 g de sal/dia.

Mas o uso do iodo no sal é algo muito perigoso porque trata todas as pessoas da mesma forma, com ou sem deficiência, com alto ou baixo consumo de sal. Ademais, trata-se de uma reposição via oral, forma que inviabiliza a percepção de continuidade ou não do tratamento… Aliás, tratamentos caseiros de automedicação via oral são para mim seriamente irresponsáveis, principalmente quando estamos mexendo com halogênios (flúor, cloro, iodo, bromo e césio).

Para quem pretende fazer um controle dos níveis de iodo no organismo, é fácil realizar um simples teste e ver se seu organismo tem iodo suficiente para garantir a produção de hormônios tireoidianos. Mesmo aqueles que têm o diagnóstico de Hipotireoidismo e fazem uso de suplemento oral de hormônios tireoidianos, podem testar seus níveis de iodo. Níveis insuficientes de iodo podem impedir que os hormônios tireoidianos sejam funcionais e ativos.

Leia mais: LUGOL – A importância do Iodo na sua saúde

Cálcio

Quando falamos em deficiência em Cálcio, a primeira coisa que se lembra é do Leite (infelizmente). A osteoporose é reversível em qualquer idade, podendo-se recuperar massa óssea suficiente para que a mulher leve uma vida normal, mas o tratamento proposto pelo médico deve ser seguido com dedicação.

Nas últimas décadas, novas técnicas têm sido desenvolvidas para determinar com precisão a massa óssea em diferentes partes do esqueleto. O objetivo delas é avaliar a resistência dos ossos, embora se saiba que outros fatores, como as quedas e a força mecânica de traumas, contribuem para a fragilidade esquelética e a maior ocorrência de fraturas.

Alimentos ricos em Cálcio

As técnicas mais utilizadas para detectar a osteoporose são a densitometria e os marcadores ósseos. A densitometria permite diagnosticar o risco de fraturas, identificando os pontos do esqueleto em que existe perda de massa óssea. Já os marcadores são importantes para observar, em um curto período, a velocidade de redução das taxas de remodelação óssea, após começado o tratamento.

A prevenção, em qualquer idade, inclui exercício físico, mas sem excesso para não produzir efeito contrário, e dieta adequada. E essa dieta precisa ser rica em cálcio (brócolis, espinafre e demais legumes de folhas verde-escuro, beterraba, folhagem de nabo, amêndoa, figo e feijão), magnésio (grãos integrais, farelo de trigo, verduras com folhas verde-escuro, castanhas, amêndoas, feijões, banana e damasco), oligoelementos, como zinco e cobre, vitaminas C, D e betacaroteno (provitamina A). E não se deve esquecer de tomar sol (pelo menos quinze minutos por dia), pois o betacaroteno transforma-se em vitamina A sob a ação da luz solar.

Magnésio

O magnésio tem sido cada vez mais reconhecido por atletas e por pessoas comuns pela sua importância nutricional. Há uma ampla gama de benefícios do magnésio para o corpo humano, de modo que uma deficiência do mineral é bastante prejudicial.

Alimentos com magnésio são abundantes, sendo que obter níveis adequados desse mineral não é tão difícil (teoricamente) se houver vontade. No caso de quaisquer impedimentos, ou de necessidade de obter níveis especialmente elevados, há a possibilidade de tomar suplementos de magnésio.

A suplementação de magnésio, apesar de desnecessária para pessoas saudáveis que podem obter o mineral naturalmente, pode ser muito benéfica para os idosos ou para pessoas cujas doenças ou medicação afetam a absorção de magnésio ou de minerais de uma forma geral.

Importância do Magnésio para o Cérebro

Em geral inofensiva, esta suplementação torna-se potencialmente perigosa se feita em pessoas que têm problemas nos rins, bem como para quem toma diuréticos, antibióticos ou remédios para o coração.

Em todo caso, deve-se ter cuidado sobretudo com a dosagem, que deve ser determinada por um médico. A dosagem de 350mg por dia é considerada o limite de qualquer suplementação segura com magnésio, de modo que ultrapassar esse limite é altamente imprudente.

Ômega 3

Nove entre dez nutricionistas indicam ômega 3 para seus pacientes. Ele já foi , inclusive, apontado como solução para diferentes tipos de problema de saúde. Mas, afinal, para que serve o ômega 3? A quantidade encontrada em peixes, por exemplo, é suficiente para as nossas necessidades ou é preciso suplementação? Quais os reais benefícios? Em que etapa da vida ele pode ser consumido? Tem alguma função na gravidez? E na terceira idade?

Ômega 3 é um conjunto de ácidos graxos poliinsaturados, o que significa que eles têm duplas ligações entre as moléculas de carbono da sua estrutura, iniciando no terceiro carbono mais distante do radical carboxila, o que os diferencia dos ômegas 6 e 9. É uma definição química importante para classificar esses tipos de óleos essenciais, ou seja, óleos que os seres humanos não produzem e têm que adquirir da natureza.

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Os ômega 3 são compostos principalmente por ácido docosahexaenóico – DHA e ácido eicosapentaenóico – EPA. Esses ácidos graxos são encontrados em peixes de água profunda que, ao comerem pequenos crustáceos (chamados de krill em inglês) e algas, se transformam no reservatório de ômega 3.

Existem várias formas de consumo para o ômega 3 (cápsulas, xarope etc). Porém, mais importante que a forma de consumo é observar se o produto é de boa qualidade. Um bom ômega 3 deve ser ultrafiltrado, livre de mercúrio, armazenado em vidro escuro e ter a maior concentração de DHA e EPA no seu serving size.

Quando compra-se um frasco de cápsulas de ômega 3, no verso existe um rótulo que determina qual a concentração de DHA e EPA por cápsula – quanto maior a concentração, melhor é o produto. Infelizmente, no Brasil, poucas marcas preenchem esses requisitos e a grande maioria está contaminada com mercúrio, oferecendo um risco maior do que o benefício. Abra o olho.

Benefícios do ômega 3
Como está o seu consumo destes produtos? Você tinha conhecimento desse assunto? Deixe seu comentário abaixo.

Sobre Nutrição e Vida Saudável

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