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Sabe aquela criança agitada, com muita energia e não consegue ficar sentado por muito tempo? Falam que ele é impulsivo, age sem pensar, respondendo antes da pergunta ser concluída, interrompendo seus coleguinhas ou professores, não espera a sua vez nos jogos e brincadeiras, e ainda atravessa a rua sem olhar antes.
É normal se esquecer de fazer o que foi pedido, perde facilmente objetos e tem dificuldade de fazer as tarefas do dia-a-dia em casa ou na escola. Os professores reclamam que seus trabalhos geralmente são cheios de erros e incompletos.
O que é o TDAH?
Diagnosticado pelo médico com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), uma das desordens neuropsiquiátricas mais comuns na infância ocorrendo em 3 a 10% das crianças, mais em meninos (em até 12%) que em meninas (em até 6%).
Algumas crianças são capazes de ter somente o transtorno de carência de atenção (mais comum em meninas, conhecido por dessa maneira de TDA), outras, um transtorno de hiperatividade denominado como TDH, e também outro grupo (tendo os meninos em sua grande maior parte), o TDAH, isto é, a soma dos 2 categorias de sinais.
O TDAH apresenta-se na infância e se caracteriza principalmente por sinais de abandono, inquietude e impulsividade (em mais de um local). Os portadores deste transtorno do neurodesenvolvimento parecem ter modificações na região pré-frontal e nos neurotransmissores (especialmente dopamina e noradrenalina).
A região pré-frontal é encarregado pelo autocontrole do comportamento civil, pela capacidade de realizar atenção, memória executiva, organização e planejamento.
Acredita-se que o transtorno possa ter motivos genéticas (filhos de pais com TDAH abrange maior aberta), congênitas (aclaramento ao bebida alcoólica, cigarro ou medicações ao longo a preparação aumentam a existência) ou INFÂNCIA ambiental (explicado a seguir). Alguns ou vários dos sinais diminuem ou desaparecem com o acometer da idade, e na vida adulta o transtorno pode diminuir expressivamente em mais ou menos 70% a 90% dos pacientes.
No entanto pode voltar em caso de abstenção do sono, consumo de drogas, ou mais elementos ambientais. No caso do “João”, seus pais já haviam admirado que, no momento em que bebê, ele não dormia bastante, se acordava às 5 horas e, acusando uma hiperatividade, destruía brinquedos e pouco parava perante da tv.
Porém, vários bebês que mostram agitação ou hiperatividade nos primeiros anos de vida, com o tempo, acabam se equiparando às outras crianças, a partir de que seu cérebro também está em progresso e cada setor do cérebro se desenvolve num periodicidade diferenciado.
Como reconhecer o TDAH?
Em se tratando de crianças ou não, o reconhecimento do TDAH é característico e complexo, uma vez que, dependendo do pessoa, seus sinais ou comportamentos são capazes de se sobrepor a outras desordens ou inclusive carências.
Dois indivíduos diagnosticados são capazes de ter sintomas distintos e por esta justificativa é mencionado que não há somente uma forma de TDAH. Então, o reconhecimento é de extrema valia para a situação, indicando o primeiro passo para o tratamento.
SINTOMAS CLÍNICOS EM CRIANÇAS (6 A 12 ANOS)
• Se distrai facilmente, mantém atenção poucos segundos em cada objeto
• Trabalhos escolares desorganizados, com erros e incompletos
• Responde antes do seu tempo, não fica sentada em seu lugar por muito tempo
• Não tem paciência de esperar a sua vez nos jogos e brincadeiras
• Demora muito tempo para fazer suas tarefas
• Meninos: hiperatividade e impulsividade
• Meninas: déficit de atenção
SINTOMAS CLÍNICO EM ADOLESCENTES (13 A 17 ANOS)
• Inquietação interna e externa
• Trabalhos escolares desorganizados, dificuldade de acompanhar o andamento na escola
• Dificuldade para trabalhar de forma independente
• Dificuldade de relacionamento com seus colegas
SINTOMAS CLÍNICOS EM ADULTOS
• Dificuldade crônica de concentração e desatenção
• Desorganizado, não consegue executar planos
• Dificuldade de iniciar e terminar os projetos ou tarefas
• Muda atividades prematuramente e impulsividade excessiva
• Avaliação inadequada do tempo necessário, sempre atrasado
• Sempre esquecido e perdendo as coisas
• Dificuldade de trabalhar com concentração e foco
• Problemas de participação social ou manter relações duradouras
ASPECTOS POSITIVOS DESSES PACIENTES
• Expansivo, criativo, independente, rápido, agilidade mental , criativo, jovial, interatividade social
O QUE FAZER PARA MELHORAR O TRATAMENTO DO TDAH?
1. MELHORAR O SONO
Os pais de crianças com o transtorno relatam que seus filhos apresentam dificuldades com o sono, especificamente em dormir e continuar dormindo, apneia do sono, muito sono durante o dia, agitação ao longo do sono e sonambulismo. Esse sono desajustado pode prejudicar negativamente a maneira como elas pensam, funcionam e se comportam e, por consecutivo, os próprios sinais do TDAH.
Os distúrbios do sono são capazes de ser devidos a transtornos no metabolismo da melatonina, fazendo com que essas crianças tenham falta da fabricação de serotonina. A criança que dormiu pouco terá desatenção, se torna irritada e agitação motora, síndrome das pernas inquietas, transtornos psiquiátricos levando a distúrbios do sono como depressão e ansiedade , devem ser excluídos.
2. ATIVIDADE FÍSICA
É de extrema importância a criança de movimentar para melhor se desenvolver, exercícios físicos melhora a estrutura e função cerebral, melhorando o foco, memória e flexibilidade cognitiva, sendo esses um fator muito importante e equivalente como um medicamento para crianças com TDAH. A criança que pratica exercício físico regularmente aumenta o metabolismo cerebral com maior irrigação sanguínea. Os neurotransmissores dopamina, norepinefrina e serotonina (escassos no cérebro dessas crianças) aumentam.
Prescrições medicamentosas cresceram vertiginosamente nos últimos anos em parte visto que as crianças estão cada vez mais sedentárias e morando em apartamentos e casas com pouco áreas disponíveis para movimentar-se.
Uma boa alternativa para reduzir as medicações é aumentar atividades físicas dessas crianças diariamente com atividades ao ar livre de preferência.
MENSAGEM IMPORTANTE AOS PAIS: as crianças aprendem melhor através do exemplo. Inclua na sua rotina atividades físicas e isto refletirá tanto na qualidade de sua saúde quanto na imagem do papel do exercício e saúde que seu filho levará para a sua vida presente e futura.
DICAS PARA MELHORAR O SONO EM CRIANÇAS COM TDAH
• Criar uma rotina de horário regular para dormir e acordar, mesmo nos finais de semana.
• Evitar alimentos que contenham cafeína : café, chocolate, chá, refrigerantes, principalmente a partir do meio da tarde.
• Evitar assistir televisão ou vídeos antes de dormir, visto que a luz azul inibe a produção de melatonina.
• Muito importante manter o quarto escuro, quieto, arejado e livre de eletrônicos.
• Se exercitar bastante durante o dia, mas pelo menos 3 horas antes da hora de dormir, pois algumas pessoas ficam ligadas após atividade física.
• Não exagerar na comida antes de dormir, dando preferência a carboidratos complexos ricos em triptofano.
• Crianças precisam de rotinas, adicionar uma rotina relaxante no final do dia ajuda a sinalizar o organismo para a transição do descanso noturno.
• Consultar o médico responsável sobre medicamentos ou suplementos naturais que ajudem o sono. Por exemplo, a suplementação de ferro no caso de pernas inquietas e, para ajudar um sono mais relaxante, a suplementação de melatonina que pode ser usada em crianças com excelentes resultados.
Mais dicas importantes
20 A 40 MINUTOS DE EXERCÍCIO MODERADO 3 A 5 VEZES POR SEMANA:
– Aumenta a produção de neurotransmissores
– Aumenta a conectividade cerebral
– Diminui a ansiedade e depressão
– Melhora a memória, cognição e hiperatividade
3. MELHORA DA DIETA E REDUÇÃO DA TOXIDADE AMBIENTAL
Estudos evidenciam dieta e a toxidade ambiental como cofatores do TDAH.
Essas crianças seriam especificamente sensíveis à interferência cerebral que alguns alimentos e toxinas são capazes de provocar. Alguns nutrientes apresentam-se em graus inferiores, no momento em que comparados com crianças neurotípicas, como o ômega-3, zinco, ferro, magnésio, vitaminas B6 e D3. A suplementação destes e a revisão da dieta ajudam de forma execução e segura o tratamento.
EXCESSO DE AÇÚCAR REFINADO
O açúcar é encontrado em vários alimentos e itens, claramente ou não, intencionalmente ou não. Para várias crianças (como para adultos), o açúcar (simples ou no formato de carboidratos), ou seu exagero, pode provocar ou dificultar quadros inflamatórios e dificuldades comportamentais. Pais de crianças com TDAH constantemente observam uma agravamento do comportamento hiperativo depois de consumo de doces. Uma explicação é que estas crianças apresentam uma maior receptividade para a hipoglicemia (baixa do açúcar no sangue).
Frequentemente, no momento em que se come açúcar se possui uma hiperglicemia (sobe o açúcar no sangue) acompanhado de uma hipoglicemia. As crianças neurotípicas apresentam sinais de hipoglicemia (indefensabilidade, agravamento da atenção, transpiração, tendo como exemplo) no momento em que os graus séricos atingem graus mais baixos de 54mg/dl, e as crianças com TDAH apresentam sintomas de hipoglicemia com graus séricos mais baixos de 75mg/dl.
Isso significa que elas são mais sensíveis às flutuações do açúcar no sangue, apresentando sintomas mais facilmente. Por esse razão, permitir um achocolatado com pão no café da manhã (café da manhã riquíssimo em açúcar) pode agravar a hipoglicemia no meio da manhã, gerando uma grande falta de atenção na escola, devendo assim evitar este tipo de alimento.
DIETA DE ELIMINAÇÃO
Um simples alimento ou grupo alimentar pode perturbar o sistema imune e esta reação alérgica se manifestar como sintomas de TDAH. Os mais comuns, leite, glúten, ovos, chocolate, oleaginosas ou frutas cítricas. Dentre os alimentos a serem retirados, os que contêm corantes e aditivos químicos são os principais.
De acordo com uma meta-análise, 8% de crianças com TDAH podem ter seus sintomas relacionados com corantes sintéticos em alimentos. Parece que quanto menores as crianças, mais sensíveis são aos aditivos alimentares, e as crianças com TDAH e atopia (rinite/asma/eczema) são as que apresentam melhores resultados com a dieta de eliminação.
SAÚDE INTESTINAL
Estudos clínicos apontam que a microbiota intestinal tem um papel fundamental influenciando os sistemas imunológico e nervoso e vice-versa. A relação bidirecional entre a microbiota intestinal e o cérebro contribui para a patogênese de certas doenças que podem envolver a inflamação cerebral, como no caso do TDAH.
Crianças e adultos com TDAH portadores de alergias alimentares, eczema ou asma apresentam melhora do TDAH se melhorarem a microbiota intestinal e reduzindo a permeabilidade intestinal: o que mantém a neuroinflamação. O uso regular de probióticos, uso controlado de antibióticos, açúcares e adoçantes artificiais, parecem reduzir o risco das desordens ou atenuar seus sintomas.
PESTICIDAS
Lamentavelmente, o Brasil não tem uma fiscalização efetiva de controle, orientação e acon- selhamento técnico apropriado sobre o uso de agrotóxicos responsáveis por intoxicações e mortes.
Usamos como se fossem inofensivos à saúde inseticidas no formato de aerossol ou em aparelhos elétricos, aplicamos no jardim substâncias tóxicas como o glifosato para não crescer ervas daninhas, sendo que as crianças brincam neste inclusive neste ambiente, por exemplo.
De uso comum no controle de pragas residenciais e na agricultura não orgânica, os pesti- cidas piretroides causam anormalidades no sistema da dopamina e produzem um fenótipo de TDAH em modelos animais.
METAIS PESADOS
Há uma correlação direta entre a exposição ao chumbo e sinais de TDAH, da mesma maneira como já provado em relação entre o chumbo e QI reduzido e complicações comportamentais.
Já está provado por inúmeros trabalhos os efeitos nocivos do chumbo e do mercúrio para o neurodesenvolvimento e deve-se pesquisar a presença de metais pesados no cabelo ou no sangue para investigar uma possível contaminação que possa estar causando o quadro.
4. USO DE SUPLEMENTOS
O uso de alguns suplementos ajudam o cérebro a funcionar melhor reduzindo os sintomas de TDAH, esses suplementos são nutrientes nutricionais e funcionam como medicamentos funcionais.
Ômega 3 – Crianças com TDAH geralmente apresentam sintomas que sugerem uma deficiência de ômega-3, elas possuem uma reduzida concentração plasmática de ômega-3 docosahexaenoico (DHA) e eicosapenta- enoico (EPA) – ácidos essenciais que estão direta- mente relacionados com a saúde cerebral. O cérebro é rico em lipídios e requer estes ácidos para o seu desenvolvimento, intercomunicação e função.
O DHA desempenha um papel crucial no desenvolvimento do cérebro, enquanto o EPA é importante principal- mente para o seu funcionamento. Inúmeros trabalhos mostram melhora dos sintomas de TDAH com o uso de doses adequadas de ômega-3. É impressionante os resultados desses estudos, e, infelizmente, ainda quão pouco conhecidos pela classe médica.
MINERAIS E VITAMINAS
O zinco é cofator de inúmeras enzimas, prostaglan- dinas, melatonina, ômega-3 e, indiretamente, afeta o metabolismo da dopamina e ácidos graxos, todos fatores do TDAH. A deficiência dos níveis séricos de zinco pode dificultar a resposta à terapia medicamentosa.
Já existe estudo que afirma um maior efeito do medicamento metilfenidato se usado associado à suplementação de zinco. O ferro é cofator para a síntese de dopamina. Ao melhorar os níveis de ferritina, observa-se melhora dos sintomas. A suplementação de magnésio dimalato, um regulador do metabolismo do açúcar e do ômega-3, melhora a hiperatividade.
A vitamina B6, envolvida na produção de serotonina e dopamina, possui efeito sinérgico com o magnésio, minimizando a hiperatividade e melhorando a atenção. A associação entre a deficiência de vitamina D3 tanto da mãe durante a gestação quanto da criança a escores mais altos dos sintomas de TDAH vem sendo confirmada através de estudos.
5. USO DE AMINOÁCIDOS E FITOTERÁPICOS
Os neurotransmissores são formados no corpo a partir de aminoácidos precursores, como a L-tirosina e 5-hidroxitriptofano, os quais se transformam em dopamina e serotonina. Portanto, se aumentarmos a oferta destes aminoácidos, esta- remos ajudando o corpo a aumentar a produção dos neurotransmissores, auxiliando para um efeito farmacológico desejado.
Os fitoterápicos estudados, o extrato do pinheiro marítimo francês, Pinus pinaster, é frequentemente utilizado para o TDAH pelas suas propriedades antioxidantes e vasodilatadoras. A erva perene Bacopa monnieri é usada pela medicina Ayurveda há milhares de anos para desordens neurológicas e comportamentais nos seus benefícios cognitivos.
A combinação de Panax ginseng e Gingko biloba melhora vários sintomas, desde problemas sociais à impulsividade, apresentando menos efeitos colaterais quando comparado ao metilfenidato. O café é o fitoterápico mais utilizado no mundo para melhorar a atenção e a concentração, sendo que muitos adultos tratam seu déficit de atenção com doses generosas de café ao longo do dia.
Algumas crianças tomam café junto ao seu dejejum antes de ir para a escola de manhã, o que parece ajudar a “acordar” o aprendizado. A cafeína regula a densidade do transportador de dopamina no sistema cerebral estriado e córtex pré-frontal, e, no caso de TDAH, uma xícara de café preto forte (com aproximadamente 100mg de cafeína) equivale a 5mg do medicamento metilfenidato.
No entanto, a cafeína pode apresentar efeitos colaterais, é importante não utilizá-la a partir do meio da tarde para não interferir com o sono.
6. ATIVIDADES ESTIMULADORAS DA ATENÇÃO VOLUNTÁRIA
Exercitar atividades que estimulem esta área vem mostrando benefícios. Com este objetivo, nos EUA têm-se incluído no currículo escolar aulas de meditação (tipo mindfulness, ou atenção plena, ioga e tai chi). Melhoras comportamentais e maiores ganhos escolares têm sido relatados nas crianças que praticam estas técnicas, se comparadas com grupos controle.
TRATANDO MAIS EFICAZMENTE O TDAH NA INFÂNCIA
É essencial que os pais forneçam uma estru tura que reforce o comportamento adequado, desde que o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade requer um gerenciamento consistente do comportamento em casa mas requer que também seja feito na escola e demais ambientes, discutindo sintomas com pediatra/médico e psicólogo para um tratamento em conjunto para um comportamento positivo e estratégias eficazes a médio e longo prazo.
Os pais devem entrar em contato com o profissional responsável da escola de seu filho para discutir possíveis ações para melhorar o comportamento escolar.
Embora o estereótipo de uma criança que apresenta TDAH é alguém que não consegue ficar parado, na realidade, essas pessoas são infinitamente curiosas e, quando adultas, entre outras qualidades, muitas vezes são dispostas a assumir riscos inteligentes e se mostram resilientes.
No caminho da cura ou aprendizado de como lidar com o TDAH, a sua compreensão é fundamental para um melhor tratamento individualizado, ou seja, combinando as especificida- des manifestadas do transtorno às características individuais.
Com as recomendações atualizadas aqui, visando a médio ou longo prazo, procuram integrar à medicina convencional abordagens mais naturais – através do uso de nutracêuticos voltados para o cérebro, dieta, exercício, mudança de estilo de vida, estratégias psicológicas e educacionais; a maioria dos pacientes com TDAH têm uma melhora mais significativa de seus sintomas do que quando submetidos exclusivamente ao tratamento medicamentoso.
Esta melhora pode tornar o uso da medicação não tão comum, e quando necessária, será usada em dosagens menores, fornecendo então menos efeitos colaterais e mais qualidade de vida.
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