Tempo de leitura: 1 minuto
Que entusiasmo é esse que não perdemos? Não, nem tudo tem que fazer sentido. Nem tudo tem que ter um rótulo, um nome específico ou um começo, um meio e um fim. Quando o coração acelera, quando o sono se esconde, quando surge um sorriso espontâneo e as bochechas ficam vermelhas, vale a pena para mim.
Quando você acorda que está quieto e adormecido há algum tempo, faz sentido. Não importa o que eles digam, não importa que não haja nada para comparar. Não importa se você nunca viu isso antes. Catalogar os sentimentos é tão útil quanto andar na chuva com medo de se molhar.
Se faz sentir, faz sentido! E isso é tudo. Somos instantâneos e cada um tem sabor, aroma e memória próprios. A perda de tempo tenta decifrar, entender e controlar. Um bom benefício é provar, tirar fotos mentais e respirar fundo para imortalizar cada momento que se sente assim.
De quantas coisas eu perdi quando insisti em uma explicação? Deixe isso aí. A vida de lógica e pontos de execução é para aqueles que calculam a vida. E eu nunca escondi, números nunca foram meu forte. É por isso que prefiro escrever quem sabe que com a combinação certa de letras, palavras e expressões posso entender e expandir tudo o que está acontecendo por dentro. Quem sabe, senão, não me importo. Porque eu não escrevo em código, escrevo para sentir.
Se você é um racionalista de primeira linha e ainda assim chega a esta parte, afrouxe esses laços, ainda que um pouco. Deixe que as emoções e os sentimentos o invadam e vá lá para fazer e sentir o que sempre quis. Não será na hora certa ou em ocasiões especiais que você está planejando. Vai ser um pouco a cada dia e às vezes muito de uma vez.
Adoro sentir, mas raramente sinto pena. Só sinto pena daqueles que optam por não sentir nada.